domingo, 17 de fevereiro de 2013

Internacionalização da Amazônia, jamais!


Faço, com a “máxima vênia”  minhas as palavras do Senador Cristovam Buarque.
Como é dito no meu Livro “O Aquecimento Global e sua influência na Amazônia”  a Amazônia não esta ardendo em chamas, há muitos séculos seus habitantes, índios ou caboclos,  preservam seu habitat, mantendo intacta a biodiversidade, pela vida em harmonia  com a natureza. Quem a destrói é forasteiro.
Ávidos por uma internacionalização da Amazônia, esse mau passo, só serviria  para acelerar o desmatamento na usurpação de poder, no desrespeito aos direitos humanos, com  a apropriação  de território alheio.
                                Jeroniza Albuquerque

sábado, 16 de fevereiro de 2013


Durante um debate em uma universidade, nos Estados Unidos, pediram ao senador do Brasil, Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque, o que ele pensava sobre a internacionalização da Amazônia. Um norte-americano nas Nações Unidas introduziu a pergunta, dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr. Ricardo Cavalcanti Buarque Cristovam:

Na verdade, como brasileiro, apenas falar contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não cuidar adequadamente para esse patrimônio, ele é nosso.

Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental sofrida pela Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, bem como tudo o resto, é de suma importância para a humanidade.

Se a Amazônia, a partir de uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo no mundo.

O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os proprietários criaram reserva o direito de aumentar ou diminuir a produção de petróleo e seu aumento de preços ou não.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos e não ser queimado apenas pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais.

Não podemos permitir que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Além disso, antes da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não posso deixar esse patrimônio cultural património natural, como a Amazon, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.

Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Esse quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante este encontro, as Nações Unidas estão perseguindo o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países participantes tinham dificuldades, devido a situações desagradáveis decorrentes da fronteira com os EUA Então, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade.
Da mesma forma que Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília ... cada cidade, com sua beleza específica, história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os Estados Unidos querem internacionalizar a Amazônia, para evitar correr o risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares. Basta pensar que eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Em seus discursos, os atuais candidatos à presidência dos Estados Unidos têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.

Vamos começar usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha a oportunidade de comer e ir para a escola. Internacionalizemos as crianças, tratando-os todos, independentemente do país de seu nascimento, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Muito mais do que a Amazônia merece. Quando os líderes tratam as crianças pobres do mundo como um patrimônio da humanidade, não vai permitir que elas trabalhem quando deveriam estudar, morram quando deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo, mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia é nossa. Só nossa!

NOTA: Este artigo apareceu no New York Times, Washington Post, EUA hoje e jornais de maior circulação na Europa e Japão.

Mas, no Brasil e em outros países na América Latina, este artigo não foi publicado. Ajude-nos a difundi-lo.
Obrigado!


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013



Dito e feito!
A renda  da venda do livro O aquecimento global e sua influência na Amazônia, vendidos em Dakar-Senegal, foi doada à " Maison D'Education Mariama Ba",  uma instituição que educa meninas órfãs ou carentes, na Ilha de Gorée, Senegal.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

XXI CONGRESSO INTERNACIONAL DE MULHERES DE CARREIRA JURÍDICA


Em novembro de 2012, a belíssima cidade de Dakar recebeu mulheres representantes de todos os continentes para debater sobre o tema “A Paz, Garantia dos Direitos Humanos”.

A jurista Jeroniza Albuquerque, Auditora Fiscal de Tributos Estaduais, foi muito aplaudida na excelente apresentação que fez sobre o aquecimento global e sua influência na Amazônia. 

A abertura contou com a presença marcante do Presidente da República do Senegal, Macky Sall, o que demonstrou profunda importância do evento e apoio político à causa dos direitos das mulheres.

A Ministra da Saúde de Senegal Aminata Touré falou de doenças que causam tanto sofrimento, incentivou-nos a buscar  mecanismos que favoreçam a saúde da população mundial. 

Merece destaque a participação das mulheres juristas nas discussões sobre manobras e apoio legal para evitar o sofrimento de mulheres e crianças nos países em conflitos civis, nas guerras e diante da cultura popular, sobretudo, as mutilações infantis.

No dia 14 de novembro, os trabalhos foram transferidos para a  Ilha de Gorée, no meio do oceano Atlântico, para dar continuidade aos debates em prol da Paz Garantia dos Direitos Humanos.

Nesta oportunidade, Jeroniza Albuquerque lançou o livro O AQUECIMENTO GLOBAL E SUA INFLUÊNCIA NA AMAZÔNIA onde, toda a renda da venda dos livros foi destinada para uma instituição de caridade senegalesa.

A autora esclareceu ao mundo como vivem os amazonenses, principalmente o caboclo e sua relação com a terra, à floresta Amazônica. Ressalta ainda como o agricultor vive ao longo dos barrancos dos rios e lutam contra os madeireiros, numa convivência adversa, mas muitas vezes são confundidos e rechaçados inclusive pelas autoridades locais.

Vale lembrar os vários casos de moradores rurais que são multados ou presos ao reconstruírem suas casas, após as enchentes, ou usarem caças como alimentos. 

O intuito de chamar a atenção de autoridades internacionais para os problemas do caboclo é o que leva esta amazonense a utilizar seus recursos próprios para custear sua passagem, hospedagem, transporte bem como todos os custos para transporte dos livros.

Evidencia, porém, que recebeu vários incentivos de altíssimo preço, em forma de elogios e apoio dos amigos. 

É uma amazonense!

Por sua efetiva atuação nos diversos eventos dessa natureza, foi novamente eleita presidente da Comissão de Trabalhos permanentes dessa entidade.



Queridos Amigos,
colaboradores, incentivadores, responsáveis pelo sucesso da minha apresentação em Dakar e pelo sucesso do Livro Aquecimento Global e sua influência na Amazônia...
O trabalho foi muito bom e  me sai muito bem graças às grandes colaborações recebidas de todos vocês.
Muito, muito obrigadíssima por toda atenção, colaboração, incentivo dispensados.

Abraços,  Jeroniza